Altas emoções!

O emocional é algo a ser considerado em qualquer atividade que os seres humanos desempenhem. É até engraçado, afinal, são “animais racionais”, que deveriam usar a razão acima de tudo, e são afetados de uma maneira muito forte pelas emoções.

Um exemplo disso foi a partida entre Argentina e Bolívia, pela abertura da Copa América de Futebol. Recebendo a competição pela primeira vez, desde 1987, os hermanos, favoritíssimos diante dos adversários, saíram atrás no placar, sofrendo um gol do brasileiro (naturalizado boliviano) Edvaldo. Depois de muita “pressão”, conseguiram empatar com o atacante Agüero, genro de Maradona e jogador do Atlético de Madrid. Mas, como se explica esse resultado?

Em termos técnicos, a Argentina é superior a Bolívia. Porém o que se viu foi uma pressão muito grande dos torcedores presentes no Estádio Ciudad de La Plata, influenciando a atuação dos jogadores argentinos. Messi, o camisa 10 do Barcelona, considerado o melhor do mundo, simplesmente sumiu. O que se viu em campo foram 11 jogadores vestindo uma camisa pesada, não por suas tradições vitoriosas no futebol sul-americano. O que se viu foi um peso indesejado, causado pela ausência de títulos de real expressão (O último foi a própria Copa América, mas de 1993).

Jogando em casa, diante de um adversário considerado fraco, com o melhor jogador do mundo e, de repente, toma um gol. Não é a toa que a Seleção Argentina sofreu tanto para empatar. Aí que entrou o emocional, a favor da Bolívia e contra os hermanos.

A emoção é algo completamente subjetivo, ou seja, que varia de pessoa para pessoa. A euforia, após um resultado positivo, pode ser seguida de uma frustração muito grande, após o não reconhecimento dos outros sobre o sucesso anterior. A intensidade de um sofrimento, do medo, da coragem, é algo que não pode ser medido, aliás, nem deve.

Segundo adaptações de obras da psicologia, as emoções são reações a acontecimentos, surgindo subitamente e com duração breve. Despertam em situações novas, insólitas, inesperadas. As emoções manifestam-se acompanhadas de reações fisiológicas, por exemplo, após uma sensação de alívio, a respiração do individuo fica mais leve, mais lenta, mais tranquila.

“A palavra emoção traduz, em geral, à mente uma das seis emoções ditas primárias ou universais: alegria, tristeza, medo, cólera, surpresa ou aversão. (…)”, uma citação de Antonio Damasio, neurologista português que aborda as emoções do ser humano.

Algo a ser ressaltado sobre esse tema é a maneira que o homem pode se aproveitar das emoções. Quando algo de positivo acontece com ele, a adrenalina sobe, a confiança aumenta, e assim ele pode aproveitar para fazer seu rendimento crescer ainda mais. Isso bem que poderia ser dito para os jogadores da Seleção Brasileira, após marcarem o primeiro gol sobre a Venezuela na estréia da Copa América.




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Aposentadoria e Copa do Brasil

Olá seguidores. Acho que devo um pedido de desculpas pra vocês, afinal, meses sem postar NADA aqui. Que vergonha! Mas prometo, nas minhas possibilidades, escrever com mais regularidade para o Fala Ligeira, ok?

Aposentadoria – Sim, um assunto que repercutiu nesta semana, com a partida de despedida do Ronaldo com a camisa da Seleção Brasileira de Futebol. A Selenike venceu a “fortíssima” Romênia por 1 a 0, gol de Fred. E o Ronaldo? Jogou 15 minutos, em ritmo de ex-jogador, e sim, conseguiu perder três oportunidades claras de gol. Brincadeiras e opiniões contrárias a parte, é mais um craque que deixa a Amarelinha, depois de tantos outros.


Em 1971, Pelé teve a honra de ter DOIS (isso mesmo leitor) jogos de despedida. Um ano depois da conquista do tricampeonato mundial, com a Seleção, Edson Arantes do Nascimento despediu-se da camisa 10 em duas partidas. A primeira diante da Áustria, no Morumbi, e com gol do Rei do Futebol. Placar final de 1 a 1 em São Paulo.


Depois da torcida paulistana, foi a vez da carioca dar adeus a Pelé. Diante de quase 140 mil presentes, no Maracanã, o Brasil empatou novamente, desta vez contra a Iugoslávia por 2 a 2. Pelé não marcou, mas encantou o Rio de Janeiro com passes precisos e inteligência no posicionamento.


Dois anos depois, em 1973, foi a vez do Mané Garrincha se despedir da Seleção Brasileira. Em um amistoso contra jogadores estrangeiros que atuavam no Brasil, Mané vestiu a camisa 7 pela última vez. Ao contrário de Pelé (Que inclusive participou do jogo, marcando um dos gols), Garrincha venceu na sua última vez com a Amarelinha. Placar de 2 a 1, inclusive mostrando lucidez nos lances, mesmo com 40 anos de idade.


Mais recentemente, em 2005, Romário também jogou uma partida de adeus pela Seleção. Além de vencer (3 a 0 na Guatemala), o Baixinho ainda marcou um dos gols, aproveitando o oportunismo nos posicionamentos, algo que marcou sua carreira.


Craques partem e outros chegam. O que importa é a alegria que os jogadores deram para os brasileiros com essa camisa tão pesada, tão bonita, tão vitoriosa. Parabéns a todos que passaram por ela, e sorte para os que virão!


A volta da segundona - Agora, que tal falarmos um pouco sobre a finalíssima da Copa do Brasil, disputada na noite da última quarta-feira (09/06)? Coritiba e Vasco fizeram uma partida digna de decisão. Após a vitória da equipe carioca no primeiro jogo (1 a 0), o Coxa precisava vencer de qualquer maneira.


Ambas as equipes mostraram um futebol eficiente, ofensivo e pronto para a decisão. Fazia tempo que eu não assistia uma decisão cujo ambos merecessem de VERDADE o título. Coritiba e Vasco, após esse jogo, colocaram uma pedra por cima da Série B de uma vez por todas!


Parabéns Coritiba, parabéns Vasco! Antonio e Celso devem estar comemorando até agora! Hehe!


Por enquanto é só, pessoal!

See ya!
Felipe
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